Reforma da Reforma tributária.
- Guilherme Fonseca Faro
- 17 de dez. de 2024
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Guilherme Fonseca Faro
Data: 17.12.2024, 21:41

A reforma tributária brasileira, com sua pomposa promessa de simplificação, resolveu unificar impostos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI, transformando-os em dois tributos — o IBS e a CBS — e distribuindo as alíquotas entre estados e municípios, como se isso fosse garantir "equidade". Claro, isso só cria um novo campo de guerra fiscal entre as regiões, onde alguns serão privilegiados e outros, esquecidos. A criação do cashback para famílias de baixa renda soa como um esforço nobre, mas a realidade é que estamos falando de migalhas tributárias em um sistema ainda caótico. Os "nanoempreendedores", que agora terão um alívio fiscal, ganham isenção de tributos — mas com o detalhe de que isso só serve para empresas que faturam até R$ 40,5 mil, ou seja, praticamente nada para quem busca realmente crescer. E, claro, o Imposto Seletivo, que busca taxar os produtos prejudiciais à saúde, como bebidas açucaradas, é mais uma tentativa de "fazer o bem" enquanto se arrecada mais. No fundo, a reforma é uma coleção de promessas e boas intenções, mas que, na prática, esconde mais confusão do que soluções definitivas.
Reforma da Reforma tributária
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